Considerações e Contra-indicações nas Terapias aquáticas
- Febre, especialmente se estiver acima de 38oC (100oF).
- Arritmia cardíaca, angina instável, sistema cardiovascular seriamente comprometido. Pressão sangüínea excessivamente alta ou excessivamente baixa.
- Capacidade vital significativamente limitada (abaixo de 1500 ml). Incapacidade de tolerar uma queda de 10% da capacidade vital.
- Ausência de reflexo de tosse. Monitore com muito cuidado.
- Infecção urinaria grave.
- Incontinência intestinal imprevisível.
- Grandes feridas abertas e pequenos ferimentos abertos, em pessoas muito suscetíveis a infecção.
- Epilepsia, incontrolada. A luz refletindo fora da água pode aumentar a probabilidade de convulsões.
- Doença contagiosa ou infecção transmissível por água ou ar.
- Sensibilidade a produtos químicos usados em piscina (cloro, bromo, etc.).
- Doença arterial periférica grave.
- Hemorragia cerebral recente (geralmente é melhor esperar três semanas após a sua ocorrência).
- Diabetes não controlada (tenha tabletes de açúcar ou suco disponível na piscina).
- Tímpanos perfurados. Mantenha a água fora dos ouvidos.
- Doença renal, na qual o paciente não consiga se ajustar à perda de líquido.
- Paciente com grave incapacidade para regular a temperatura do corpo.
- Se o paciente estiver sob corticoterapia por muito tempo, ou terapia profunda recente de raios X, a água tende a deixar uma pele já delicada ainda mais frágil. Seque a pele suave e totalmente.
- Traqueostomia aberta.
- Sensação de enfraquecimento, especialmente nas pernas (derrame, dano cerebral, lesão na coluna vertebral, diabetes, neuropatia periférica etc.) Deve-se evitar o ato de ficar esfolando um machucado na beira ou no fundo da piscina (talvez seja necessário o uso de meias). As luzes debaixo d’água geram um calor considerável. Os clientes não devem encostar-se a elas.
- Esclerose múltipla. Talvez haja muita sensibilidade ao calor. Consulte seu cliente com antecedência para saber se ele suporta o verão, banho quente, etc. Se o calor for problema, pode ser necessário fazer o trabalho numa piscina de água fria, ou escolher uma outra abordagem de terapia aquática em água fria.
- Vias intravenosas, vias “heplocks”, vias “hickman” etc, consulte o médico.
- Portadores de gastrostomias, colostomias, etc, podem entrar na piscina se a pele em volta do estômago estiver bem curada. Drene a bolsa primeiramente.
- Pacientes com cateteres podem geralmente entrar na piscina. Drene a bolsa primeiramente. Se possível prenda o cateter para evitar qualquer refluxo.
- Mulheres grávidas: Se tiver tendência de perder embrião, não fazer tratamento aquático nos primeiros três meses de gravidez. Evitar água em temperatura superior a 36oC ou 96oF.
- Síndrome de Down e outras síndromes que possuem como característica o tônus muscular baixo.
- Frouxidões ligamentares.
- Massagear portadores de câncer.
- Indivíduos que tiveram efeito chicote, principalmente recente.