Foi-se o tempo em que a mulher grávida tinha que parar suas atividades ou deixar de fazer o que estava habituada por causa do bebê. Hoje, a medicina já comprovou que se manter ativa é saudável, faz bem para o feto e ajuda o corpo da mãe a voltar à forma mais rapidamente depois da gestação.

De acordo com o profissional de educação física Eduardo Prioli, durante a gestação o exercício não precisa ser interrompido ou proibido, mas adaptado para que a futura mamãe não sofra complicações provocadas pelo esforço. “As atividades de baixo impacto são as mais recomendadas para essa fase da vida da mulher”, afirma.

Eduardo recomenda principalmente a caminhada, a hidroginástica e a hidroterapia.

Para as que já praticam algum esporte regularmente, a gravidez pode exigir que a intensidade e a velocidade sejam diminuídas com a evolução do feto. “Ou seja, a indicação é diminuir os pesos no treino de musculação, trocar a corrida pela caminhada e reduzir a velocidade na natação”, destaca.

Já para as mulheres sedentárias, nada impede que o hábito de se exercitar tenha início durante a gestação. “Se a grávida se sentir bem, as atividades físicas podem ser executadas até o oitavo mês de gestação”, acrescenta o profissional de educação física.

Estudo do Instituto de Saúde Pública da Noruega aponta que a prática de atividades físicas diminui o risco de a mulher dar à luz um bebê com excesso de peso. Além de melhorar a disposição da grávida e de ajudar no parto. “Toda e qualquer atividade física requer acompanhamento médico e orientação profissional, principalmente na gravidez. A gestante deve conversar com o obstetra sobre a prática de atividade física”, afirma Eduardo.

fonte: jornalcidade

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